O adágio popular “a primeira impressão é a que fica”, é uma
infeliz verdade em nossas vidas.
Somos levados, quase a todo o momento, a julgar as pessoas
por um instante de contato. “Fui com a cara dele”, “não gostei do jeito dela”.
São frases bastantes usadas por nós no dia-a-dia, entretanto, devemos tomar bastante
cuidado com uma apressada conclusão, pois normalmente acabamos concluindo, com
um olhar, pensamento, ou frase, toda a vida de um indivíduo.
Como este tipo de atitude, resumimos anos da vida, da personalidade,
caráter, inteligência, lealdade, espiritualidade, de uma pessoa. Toda via,
somente no dia-a-dia, convivendo e conhecendo podemos definir uma pessoa, antes
disso, podemos ter percepções.
Entenda. Imagine o individuo que acordou hoje 4:30 da manha
para ir trabalhar, 5hs pega o 1º ônibus, 2hs depois chega no trabalho, já de
cabeça cheia. Passa o dia inteiro trabalhando sem parar, sendo pressionado para
produzir, ter mais atenção, dar o melhor, gerar mais lucro. 5:30hs sai para
voltar para casa. E com um pessoa normal, volta lembrando dos problemas.
Aluguel que irá vencer, a fatura do cartão que chegou, a luz que está prestes a
ser cortada por falta de pagamento, o sapato novo que precisa comprar porque o
que está usando já tem um grande buraco, as compras de casa que devem ser
feitas, pois a geladeira está vazia. Fora satisfação da vida que deve prestar
para todos.
Imagine como esta a cabeça desta pessoa quando desce do ônibus
para ir para casa, então você passa por ele, e, o cumprimenta, mas, ele não
responde, pois estava com a cabeça tão cheia, e, tão preocupado e concentrado
que não lhe viu, mas você não tem a mínima noção de tudo que aconteceu com
aquele cara durante o dia, mesmo assim fica chateado, com raiva, com ele pois
não havia falado com você.
Fazemos isso diariamente, tiramos conclusões sobre as
pessoas, sem tentamos ou pensamos o que elas tem passado. Quais as aflições,
desejos, angustias, etc. Apenas fazemos conclusões apresadas, e, definitivas.
Desta forma, passemos a tentar esforça-nos a compreender um
pouco mais o nosso próximo.
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