Autoridades americanas fizeram mudanças nos passaportes de gays para que fossem reconhecidos os direitos de possuírem tipos de família diferentes, retirando as palavras “mãe” e “pai” da filiação e colocando “filiação 1” e “filiação 2”. A decisão do Estado foi aplaudida pelos grupos de direitos homossexuais do país.
A diretora executiva do Conselho da Igualdade Familiar, Jennifer Chrisler , que pertence a um grupo defensor dos direitos familiares do GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) dos EUA, afirma que “ Mudar os termos ‘mãe’ e ‘pai’ para ‘filiação’ permite que muitos tipos de famílias sejam capazes de requerer um passaporte para seus filhos sem sentirem que o governo não reconhece a sua família”. Há anos que o conselho tenta fazer essas mudanças no passaporte.
Alguns conservadores cristãos não foram a favor da decisão.
Um pastor da Igreja Batista de Dallas, Robert Jeffress, disse que a mudança indica que “não é preciso pai e mãe para criar uma criança.”
No entanto, Jennifer contrariou, dizendo que “a melhor coisa que podemos fazer é dar suporte às pessoas que estão criando filhos com amor, com famílias estáveis”.
Na Austrália também houve mudanças nos passaportes. Foi acrescentado uma terceira opção de gênero, a categoria “X”. Essa medida foi tomada pelo governo australiano para evitar o preconceito com transgêneros.
Na América, os passaportes ainda não possuem essa opção, embora os transgêneros possam optar pelo sexo que se identificam.
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